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Os 33 anos do “jogo do papel higiênico”

Emmanuel do ValleEmmanuel do Valle25 de março de 2018, 17:41h07 Mins Read
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O gesto de Vinícius Junior imitando o já consagrado “chororô” botafoguense, ainda nas semifinais da Taça Guanabara deste ano, rendeu alguns dias de discussão – inflamada, do lado de lá – a respeito de provocações. Curiosamente neste último sábado, há 33 anos, em 24 de março de 1985, uma arrasadora vitória rubro-negra entraria para a história do clássico, precedida justamente por uma provocação vinda das bandas da Estrela Solitária. Que falhou clamorosamente, como o resultado do jogo indica. A partida, eternizada como o “jogo do papel higiênico”, é relembrada pelo Memória Rubro Negra nesta semana.

No blog: Há 50 anos, goleada e festa no Maracanã para um ídolo que voltava

A história do jogo na verdade começa dois dias antes, na sexta-feira, 22 de março. O Globo Esporte leva ao ar uma matéria com Russão, folclórico chefe de torcida botafoguense, e um caminhão de rolos de papel higiênico. Perguntado sobre a utilidade daquela pilha que levaria ao Maracanã para o clássico válido pelo returno do Campeonato Brasileiro, ele retruca: “O negócio é o seguinte. O pessoal do Flamengo, quando encontra com o Botafogo, se borra todo, né, mermão?”.

Depois de passar algumas décadas em vantagem no confronto direto contra o Flamengo, o Botafogo viu sua margem diminuir até chegar à igualdade, com o triunfo do Fla no jogo da Taça Rio de 1984. Mas no primeiro turno daquele Brasileirão de 1985, voltou a passar na frente, com uma vitória de virada, nos minutos finais, por 2 a 1. Agora, pelas contas alvinegras, são 71 vitórias deles contra 70 do Flamengo. E eles fazem questão de se referir ao Rubro-Negro como “freguês”.

Além disso, o Botafogo chega ao clássico embalado por duas boas vitórias, 1 a 0 contra o Internacional e 3 a 1 sobre o São Paulo. Sonha com a classificação no segundo turno. O Flamengo, campeão do primeiro turno em seu grupo e já classificado para a fase seguinte, oscila. No Maracanã, perde para o Atlético-MG e em seguida arrasa o Santa Cruz por 7 a 0. Depois vai a São Paulo e empata com Corinthians e Palmeiras.

Para encerrar, o Botafogo do técnico Abel Braga tem time completo, com alguns bons nomes: o volante Alemão (da Seleção), o rodado meia Elói e os não menos experientes atacantes Renato “Pé Murcho” (ex-Guarani, São Paulo e reserva de Zico na Copa de 82) e Baltazar (ex-Flamengo, Grêmio e Palmeiras). Somem-se a eles jogadores em alta como o lateral Josimar, o zagueiro Leiz e os pontas Helinho e Berg.

No Flamengo, por outro lado, o técnico Zagallo quebra a cabeça para procurar substitutos para seus três sérios desfalques: Leandro na zaga, Bebeto na ponta-de-lança e Marquinho (ex-Vasco), jogador de grande importância para o equilíbrio tático da equipe, na ponta-esquerda. O jeito é lançar a garotada. O time vai a campo com nada menos que seis jogadores de 21 anos ou menos.

Mesmo com todo esse quadro, é surreal – ainda que de certa forma compreensível – perceber que pelo menos dois terços dos quase 70 mil torcedores presentes ao Maracanã são compostos de botafoguenses. E a torcida alvinegra vai ao auge da euforia logo aos dois minutos, quando Renato faz jogada de ponta pela esquerda e, da linha de fundo, cruza para Elói escorar e abrir o placar. “Hoje vai ser de goleada”, pensaram.

Eles estavam certos. Só erraram o lado. O Flamengo equilibra as ações e empata a partida aos dez, com Adalberto, que tabela com Adílio, recebe e toca sem muita força, para vencer o goleiro Luís Carlos. Já senhor das ações, o Rubro-Negro vira ainda no primeiro tempo, com o ponta-direita Heyder (vindo do Náutico por empréstimo em troca por Nunes), batendo de pé esquerdo. Mesmo em menor número (pasmem!), a torcida rubro-negra já pressente que vem coisa boa por aí.

No segundo tempo, com apenas um minuto, sai o terceiro. Bola levantada na área, Chiquinho cabeceia, Adílio desvia também de cabeça e mata Luís Carlos. Botafoguenses, o túnel do Maracanã é logo ali. Mas se quiserem permanecer, fiquem à vontade para assistir ao show de Adalberto, 20 anos, em atuação de lembrar Junior. Tanto na defesa, controlando totalmente Helinho, quanto no ataque, o lateral se sai brilhantemente. Aos 13 minutos, o garoto da praia de Copacabana é lançado na ponta, passa pelo zagueiro Cristiano como se ele não existisse, vai à linha de fundo e serve Chiquinho, jovem centroavante em busca de afirmação, que anota o quarto gol.

O Fla domina amplamente o jogo. “Acha pouco e quer mais”, como diz Januário de Oliveira na transmissão da TVE. Gilmar acerta lindo sem-pulo, após cruzamento de Heyder, mas Luís Carlos segura. Adílio reclama de pênalti de Cristiano, que o calçou e o parou com a mão no peito. Chiquinho quase marca de carrinho ao tomar a bola em uma saída desastrosa do goleiro botafoguense. Paulo Henrique leva pancada desleal por trás de Antônio Carlos e tem que ser substituído por outro garoto, Adílson. Mozer bate a falta e arranca um “uuuh!” da torcida. Heyder perde, sozinho, um gol feito de cabeça na pequena área, após centro de Adilson. O Botafogo, com suas tristes meias cinzas, é um arremedo de time. Borrou-se todo.

Até que Adalberto toca para Gilmar, que devolve lançando. O lateral dispara, dá um leve toque que faz Josimar e Cristiano baterem de cara um com o outro, entra na área, dribla Luís Carlos e marca o quinto. Um gol consagrador do melhor jogador em campo, ao lado de Adílio (o vascaíno Sérgio Cabral escreveria em sua coluna em O Globo: “Adílio ontem me lembrou Zizinho”).

No último minuto vem o fecho com chave de ouro. Andrade, carrasco dos 6 a 0 rubro-negros de 1981, recebe de Gilmar, entra driblando na área, chuta, Luís Carlos dá o rebote e Gilmar reaparece para tocar para o barbante. Ao Botafogo, só restou agradecer por ter escapado de tomar novamente de seis com o sexto gol vindo do camisa 6 rubro-negro. Não há nem a nova saída. O jogo termina no abraço coletivo dos aniquiladores rubro-negros.

Com a goleada, o Flamengo iguala novamente o número de vitórias e abre caminho para a hegemonia que nunca mais perderia no confronto. E o Botafogo? Fiquemos com as palavras de Adalberto ao fim do jogo: “Papel higiênico, se sobrou, é para eles enxugarem as lágrimas de 17 anos sem títulos”.

FLAMENGO 6×1 BOTAFOGO

Maracanã, 24 de março de 1985
Gols: Elói aos 2, Adalberto aos 10 e Heyder aos 40 do 1º tempo; Adilio aos 2, Chiquinho aos 13, Adalberto aos 42 e Gilmar aos 45 do 2º tempo.
FLAMENGO: Fillol; Jorginho, Guto, Mozer e Adalberto; Andrade, Adílio e Gilmar; Heyder, Chiquinho e Paulo Henrique (Adílson Heleno). Técnico: Zagallo.
BOTAFOGO: Luís Carlos; Josimar, Cristiano, Leiz e Rufino; Ademir, Alemão e Elói; Helinho, Renato (Baltazar) e Berg (Antônio Carlos). Técnico: Abel Braga.
 

Imagem destacada no post e redes sociais: Reprodução

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Emmanuel do Valle é jornalista e pesquisador sobre a história do futebol brasileiro e mundial, e entende que a do Flamengo é grandiosa demais para ficar esquecida na estante. Dono do blog Flamengo Alternativo, também colabora com o site Trivela, além de escrever toda sexta no Mundo Rubro Negro.

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