O zagueiro Rodrigo Caio está internado em um hospital do Rio de Janeiro, por conta de uma infecção na pele. A inflamação ocorreu na região dos pontos da artroscopia no joelho direito. Mesmo assim, a expectativa é que o jogador receba alta no sábado e se reapresente ao clube normalmente, na próxima segunda-feira (10). A informação é do jornalista Pedro Ivo Almeida, da ESPN.
O jogador foi submetido à cirurgia no começo de dezembro. As expectativas dos médicos é que o procedimento resolva de vez os problemas físicos de Rodrigo Caio no joelho. O presidente Rodolfo Landim comentou sobre as dificuldades com lesões para essa temporada.
“Vamos ter um calendário muito duro em 2022, com oito Datas Fifa se não me engano. E o problema não é só sempre a data do jogo. O jogo subsequente também sofre muito e tem muita perda. Vai ser uma temporada muito difícil de novo, mas tenho certeza que vamos trabalhar para que os resultados sejam diferentes”, disse o presidente.
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Rodrigo Caio e as lesões
Não é a primeira vez que o zagueiro sofre com as lesões em sua carreira. Ainda no São Paulo, o jogador sofreu uma rotura parcial de ligamento, que o deixou afastado dos gramados por cerca de seis meses.
Mas, no Flamengo, os problemas começaram a aparecer em 2020. Nessa temporada, Rodrigo Caio atuou em somente 32 das 66 partidas do Rubro-Negro, ou seja, 48,48% dos jogos.
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O jogador ficou ausente por conta de: corte no joelho direito, em janeiro de 2020 (três jogos); lesão na coxa esquerda, em fevereiro (cinco duelos); Covid-19, em setembro (duas partidas); presença na Seleção Brasileira, em outubro (três confrontos); sequência de desgaste muscular, edema ósseo no joelho direito e lesão na panturrilha direita, entre outubro e dezembro (treze jogos); e lesão na coxa esquerda (cinco partidas), em janeiro de 2021.
Contudo, as ausências podiam ser ainda maior. Isso porque Rodrigo Caio jogou “no sacrifício” no final da temporada de 2020 e agravou a lesão, segundo o Departamento Médico do Flamengo.
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A situação, contudo, continuou a mesma no ano de 2021. Na última temporada, o zagueiro esteve presente em somente 33 dos 75 jogos do Mais Querido, ou seja, 44% dos confrontos. O jogador comentou ao ge sobre o seu histórico de lesão na última temporada.
– Isso me marcou bastante. O que a gente consegue controlar é se cuidar dentro e fora de campo, se alimentar bem, treinar, e tudo isso eu faço muito bem. Mesmo assim acontecem as lesões e você começa a se perguntar o porquê. Mas eu procurei me fortalecer muito, parar de me perguntar o porquê das coisas e tentar entender que é o que tem que ser – declarou.
Reforços na zaga?
Internamente, a diretoria vê Rodrigo Caio como titular da equipe. Contudo, o histórico de problemas físicos do zagueiro ascende o sinal de alerta dos dirigentes.
Além disso, os desempenhos de Gustavo Henrique e Léo Pereira também não os credenciaram como substitutos confiantes do camisa 3. Por isso, a ideia é reforçar a posição no começo de 2022.
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