Talleres e Flamengo se enfrentam nesta quarta-feira (4), às 19h (de Brasília), no Estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba, na Argentina. Sem oito jogadores, Paulo Sousa deve mandar a campo um time longe do considerado ideal.
Contudo, uma das principais armas do Flamengo está disponível: Giorgian de Arrascaeta. O uruguaio deu entrevista à FlaTV nesta terça-feira e falou sobre as expectativas para o confronto de logo mais. Após derrotar o Talleres por 3 a 1 no Rio, o craque não espera vida fácil em Córdoba.
“Sabemos que vai ser um jogo bem pegado contra um time argentino, que quando jogou aqui, mostrou qualidade. Está brigando para ver quem acaba primeiro no grupo. Então, é um jogo decisivo. Se a gente ganhar, praticamente já garante a vaga para as oitavas de final. Temos que encarar como uma final”, disse.
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Fora da última partida contra o Altos, Arrasca ficou no Rio de Janeiro para “focar no jogo” de quarta, segundo ele. Além do uruguaio, Arão, Thiago Maia, Everton Ribeiro, Filipe Luís e Gabigol foram poupados da viagem. Por isso, muitos jovens e reservas ganharam chances e receberam elogios do craque da camisa 14.
“A gente fala que temos um elenco qualificado e uma hora vamos precisar de todos os jogadores. Então, quem jogou lá (em Teresina) certamente mereciam essa oportunidade de mostrar o seu trabalho. Nós que ficamos aqui focamos no jogo de amanhã.”
O uruguaio Arrascaeta e a Argentina
Desde que chegou ao Flamengo, Arrascaeta enfrentou times argentinos em oito oportunidades e não perdeu uma vez sequer. Dessas partidas, três foram fora de casa e o uruguaio empatou uma e venceu duas. Ou seja, um aproveitamento de 77,8% em solos argentinos. No entanto, Arrasca ressaltou a dificuldade de atuar no país vizinho, ainda mais com os hermanos nas arquibancadas.
“Com certeza (é mais difícil jogar com a pressão da torcida argentina). Ainda mais em jogo de Libertadores. A expectativa é muito grande para o time deles também. Jogar em casa com a sua torcida. Certamente, o time deles vai estar muito motivado. Então, a gente já tem jogadores que passaram por esses jogos importantes, fora de casa, com torcida e estádio lotado”, comentou.
Embora a rivalidade argentina e brasileira seja muito forte, o uruguaio Arrascaeta também conhece bem a “catimba” dos hermanos. O craque rubro-negro opinou que a técnica dos times da Argentina até pode ser menor, mas eles conseguem nivelar o nível com a vontade.
“São times mais fechados, que tem essa vontade de toda hora não dar uma bola por perdida. Talvez não são muito bons tecnicamente, mas tem outra característica que se assemelha para os times mais técnicos e atuam igual. Jogar lá fora com a torcida deles vai ser mais um desafio importante para nós”, finalizou.