Mesmo que não seja a ideia principal de Jorge Jesus, aguardar o desenrolar de Paulo Sousa no Flamengo para retornar ao mercado não está descartado pelo treinador e seus conselheiros. A informação foi dada pelo jornalista Paulo Vincius Coelho em seu blog no GE.
Em resumo, o pensamento se baseia no seguinte raciocínio: caso o novo português rubro-negro não tenha um início animador, uma pressão interna na Gávea cresceria absurdamente com o nome de Jorge Jesus no mercado, já que o Mister não está inclinado a acertar com o Atlético-MG. Alheio a isso, Jesus também pensa em tirar um período de descanso, vislumbrando em qual mercado ingressará durante 2022. Portanto, a diretoria do Galo que ainda não desistiu do técnico já pensa em outras opções, como por exemplo Carlos Carvalhal, atual comandante do Braga, de Portugal.
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Após resistência inicial, torcida do Flamengo abraça Paulo Sousa
Antes do anúncio oficial, grande parte da torcida rubro-negra se mostrava contra a chegada do português Paulo Sousa, de 51 anos. No entanto, após a confirmação do negócio e duas entrevistas do técnico, o cenário mudou. Além disso, a forte comissão técnica de Sousa começou a contar a seu favor.
Em entrevista à TNT Sports, o vice de futebol do Flamengo, Marcos Braz, classificou a comissão de Paulo como “acima da média”.
”Paulo é um grande treinador. Passou por países e clubes que capacitavam ele. Vem com uma comissão técnica acima da média e teve alguns pontos que nos deixou tranquilos. Foi a primeira pessoa que a gente fez as reuniões, que foram extensas, inclusive no segundo dia que chegamos em Portugal. Era uma decisão difícil pelo conjunto da obra, mas deixei por várias vezes e isso tem gravado, que o objetivo do Flamengo central era vim e contratar um técnico com uma comissão capacitada para tocar o Fla em 2022”, disse Braz.
Motivo de não ter esperado Jorge Jesus
O dirigente do Flamengo também comentou o motivo de não ter esperado Jorge Jesus, que deixou o Benfica horas depois do Mais Querido se acertar com Paulo Sousa.
“Quando chegamos na Europa, o tempo era nosso aliado. Quando o tempo começou a não ser nosso aliado, com calma, decidimos. Entendo a preocupação da torcida. O Braz até poderia querer esperar mais um pouco (o Jorge Jesus). Mas o vice presidente de futebol chegou no limite e não podia“, concluiu.
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