A novela sobre o novo técnico do Flamengo continua. Desde o último sábado (18), o vice de futebol Marcos Braz ao lado do diretor executivo Bruno Spindel estão em solo português onde irão se encontrar com uma série de treinadores. Um deles é Rui Vitória, que em 2017 foi o comandante de Gabigol no Benfica.
Mas, o passado entre Vitória e Gabi não é muito favorável. O atual camisa 9 do Flamengo teve pouquíssimas oportunidades sob a tutela do português que chegou a se negar a chamar o atacante de ”Gabigol” durante uma coletiva.
”A primeira coisa que eu quero dizer é que não é Gabigol, é Gabriel. Esse apelido é coisa de artista, e não gosto de chamar meus jogadores assim. É Gabriel”, disse, à época, Rui Vitória.
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Já no início de 2021, o ex-treinador do Spartak Moscou explicou o motivo de Gabriel ter deixado o Benfica após apenas cinco meses de contrato.
”O Gabriel veio emprestado da Inter de Milão, onde estava sem jogar. Na época tínhamos o Jonas, Raúl Jimenez e Seferovic. Ele apareceu com menos idade e altas expectativas. É um jogador de muito potencial que precisava de um contexto favorável para demonstrar o seu futebol. E isso aconteceu no Flamengo”, disparou.
Em participação no podcast PodPah, Gabi não revelou nenhum problema interno que o fez deixar o Benfica. Inclusive, o atacante confirmou a versão do técnico.
“Queria jogar, ter minutos. Não tive, mas conseguia entender, era algo diferente. Era uma equipe supercampeã, tinha o Jonas, tinha muitos que eram ídolos. Mas foi onde aprendi mais, onde conheci mais gente. Quando eu estava no Benfica eu sempre pensava que se eu viesse pro Brasil no mínimo eu seria artilheiro do Campeonato”.
Meses depois, Gabigol foi cedido ao Santos por empréstimo e posteriormente adquirido pelo Flamengo, onde é o ídolo da atual geração.
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