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Maracanã é Mário Filho: Não removam seu nome do Templo do Futebol

Bruno GuedesBruno Guedes3 de fevereiro de 2021, 21:42h05 Mins Read
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Ao supostamente “prestar homenagem em vida” ao Pelé, como o deputado afirma, joga de lado a fantástica história de Mário Filho

O deputado André Ceciliano (PT) criou um projeto de lei para rebatizar o estádio do Maracanã, que atualmente se chama Mário Filho. Nele, Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé, seria o novo nome do templo do futebol. A suposta homenagem, com cara de politicagem ufanista tupiniquim, é uma afronta à cultura carioca e a tudo o que representa o personagem que dá nome atualmente ao ex-Maior do Mundo.

Inegáveis são os serviços prestados ao futebol por Pelé. O milésimo gol – segundo os números do Rei – foi marcado no Maracanã. Sem falar nas memoráveis conquistas do melhor time sul-americano de todos os tempos, o Santos da sua época.

Entretanto, ao levar em frente a proposta, o recém-eleito presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro cria uma enorme injustiça com Mário Filho. E prova que não sabe absolutamente nada sobre o local que legisla.

Rubro-Negro não declarado, Mário foi um dos protagonistas principais na difusão do futebol pelo Brasil. Através da sua carreira e páginas de jornais que o país transformou o esporte, então amador, em profissional e paixão nacional.

Ao supostamente “prestar homenagem em vida” ao Pelé, como o deputado afirma, joga de lado a fantástica história de Mário Filho. Pernambucano, a trajetória do jornalista se confunde com a imprensa esportiva do Brasil. Pelas trilhas que hoje caminhamos, Mário teve participação direta em sua pavimentação.

Dos textos de Mário Filho nasceu a paixão do Brasil pelo futebol

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Irmão de Nelson Rodrigues, Mário Filho viveu a grande rivalidade entre Flamengo e Fluminense em casa e fora dela. Começou a carreira na ainda inexplorada editoria esportiva em um dos jornais de seu pai, Mário Rodrigues. Foi no A Manhã, em 1926, que o jornalista ajudou a popularizar o esporte antes tratado como de elite.

Cobrindo futebol e difundindo os clubes cariocas, foi em A Crítica que revolucionou de vez o jornalismo. Trocou o formato rebuscado das redações para um estilo mais próximo do popular. Usando a linguagem que os torcedores dominavam nos estádios, ganhou ampla repercussão. Vem desta época a popularização do termo “Fla x Flu”, utilizado no periódico.

Entretanto, foi com o Mundo Sportivo que colocou seu nome na História. Este é considerado o primeiro jornal inteiramente dedicado ao esporte do Brasil. Em 1931 foi para O Globo, ao lado de Roberto Marinho. Com ele, o seu formato revolucionário de escrita e descrições das partidas. O futebol já começava a dominar o coração dos brasileiros.

Ao lado da Rádio Nacional, que alcançava os quatro cantos do país, como dizia a propaganda da época, foi a grande “voz” futebolística. O Brasil ouvia os jogos pelo radinho e lia as partidas através de seus parágrafos. Uma dobradinha digna de Pelé e Garrincha. E bem antes do Maracanã testemunhar os dois juntos.

Em 1945, dois anos antes do lançamento de O Negro no Futebol Brasileiro, Mário Filho lançou “Histórias do Flamengo”. Se havia dúvidas sobre seu amor pelo Rubro-Negro, não mais a partir daquele ano. O início do clube, ou “O Berço”, como Mario intitula uma das partes da obra, está minuciosamente contado nestas páginas.

O “pai” dos desfiles das Escolas de Samba

Só que não apenas o esporte bretão foi modificado por Mário Filho. Em 1932, o Mundo Sportivo organizou o primeiro desfile das Escolas de Samba do Rio. Numa tentativa de criar uma competição, ao estilo das modalidades esportivas, Mário mudava para sempre a cultura nacional. Atento às agitações das ruas cariocas, propôs aos sambistas uma disputa entre suas agremiações.

Nascia ali “o maior espetáculo da Terra”. À época, apenas cinco escolas disputaram: Estação Primeira de Mangueira, Vai como pode (atual Portela), Para o ano sai melhor, Segunda linha do Estácio e Unidos da Tijuca. Como os corsos passavam no domingo, os ranchos na segunda e as grandes sociedades na terça na Avenida Rio Branco, escolheu-se então a Praça XI como palco principal. Não por acaso, perto de onde o samba teria surgido.

Três anos depois, já em curso a estratégia nacionalista de Getúlio Vargas e seus símbolos, o Carnaval virou sinônimo de Escola de Samba. O evento se tornou oficial e a data levando milhares – atualmente milhões – de turistas às ruas cariocas. A disputa cresceu e virou coisa séria. E o Brasil virou rota cultural.

Enquanto outras manifestações carnavalescas foram pouco a pouco desaparecendo, como os Ranchos e as Sociedades, as chamadas GRES sobreviveram graças a Mário Filho. Se a raiz brasileira é famosa mundialmente por ser samba e futebol, muito deve às sementes plantadas pelo jornalista.

A luta por um “estádio que fosse o maior do mundo”

No final dos anos 40, com o Brasil escolhido para ser sede da Copa do Mundo após a Europa ser devastada pela Segunda Guerra Mundial, Mário Filho novamente foi protagonista. O já consagrado jornalista comprou briga diretamente com Carlos Lacerda, então vereador da cidade do Rio, pela construção de um estádio.

Enquanto Lacerda defendia um municipal em Jacarepaguá, Mário dobrou a opinião pública para que o melhor lugar para o novo estádio seria no terreno do antigo Derby Club, no bairro do Maracanã. E assim foi feito. O local, então pouco conhecido em âmbito nacional, se tornou referência mundial. E a nova construção, no “templo do futebol”.

Apelidado pelo irmão Nelson Rodrigues como “o criador de multidões”, o coração rubro-negro tirou Mário do convívio social e o colocou nos livros de História. O jornalista morreu após um ataque cardíaco em 17 de setembro de 1966, aos 58 anos.

Contudo, sua memória segue eternizada e viva em palavras deixadas por ele. Entretanto, também na homenagem que o estádio que lutou tanto para ver de pé lhe rendeu. Remover Mário Filho do Maracanã é retirar uma página da História do Rio. E suplantar o nome de alguém que lutou para que Pelé marcasse mil gols sob o olhar dos milhões de apaixonados por futebol.

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