A 3ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro vai julgar o habeas corpus do Eduardo Bandeira de Mello, na próxima quinta-feira (19), segundo informações do jornalista Ancelmo Gois. O ex-presidente do Flamengo responde com outras nove pessoas pelo incêndio culposo no Ninho do Urubu, em 2019.
No período da tragédia, Bandeira não era mais o presidente do Flamengo. Mas, o Ministério Público considerou que ele deveria responder criminalmente pelo incêndio por conta da situação da estrutura do Centro de Treinamento Presidente George Helal, conhecido como Ninho do Urubu. Tanto pelo time profissional quanto as categorias de base do Flamengo utilizam o espaço.
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No habeas corpus, os advogados do Bandeira pedem a extinção do caso contra o ex-presidente. Em entrevista para a ESPN, Bandeira já falou sobre os feitos durante o seu mandato e afirmou que não haveria incêndio no Ninho caso seguissem o planejamento da sua gestão.
“O que falei foi que quando deixei o Flamengo, deixei os dois Centros de Treinamento prontos. O Centro de Treinamento destinado aos meninos da base já estava pronto. Existia o planejamento que a partir do primeiro mês seguinte a minha gestão, eles já estivessem lá. Então, não teria necessidade de ter os módulos provisórios que acabaram pegando fogo. Se o nosso planejamento tivesse sido cumprido, não teria acontecido incêndio”, disparou.
Além disso, o Conselho Deliberativo do Flamengo (CoDe) absolveu Bandeira por 281 votos contra a punição e 135 favoráveis. A votação aconteceu em abril desse ano, após o antigo presidente recorrer a antigas punições e sanções do Conselho de Administração do Flamengo.