O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro absolveu por unanimidade o Fluminense pela acusação de racismo contra Gabigol. Os cinco juízes do julgamento concluíram não haver provas o suficiente para a acusação.
Um vídeo com momentos da agressão mostra um torcedor do Fluminense chamando o atacante de macaco. A ofensa acontece quando ele passava perto da arquibancada do estádio Nilton Santos, rumo ao vestiário.
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Além disso, o Flamengo contratou uma perícia para analisar as imagens. O laudo confirmou que houve gritos de “macacos” vindos da torcida adversária e garantiu a autenticidade do vídeo, ou seja, sem edição. Por outro lado, o Fluminense procurou outro perito que classificou os xingamentos como “inconclusivos”.
Sendo assim, o Fluminense não corre mais riscos de ser punido pelo racismo com Gabigol. A possível pena seria perda de três pontos e multa de R$ 1 mil. Ou seja, o tricolor segue como campeão da Taça Guanabara.
Tribunal também absolveu jogador do Fluminense e puniu Flamengo
Além disso, os juízes puniram por unanimidade o Flamengo por homofobia. Isso porque a torcida rubro-negro cantou gritos homofóbicos para os torcedores rivais durante o clássico. Por isso, os cinco juízes votaram pela multa de R$ 20 mil para o Rubro-Negro. No entanto, a decisão ainda cabe recurso do jurídico do clube.
Por fim, a corte também julgou as expulsões de Vitinho e Callegari. Os jogadores se envolveram em uma confusão no clássico e ambos foram punidos com cartão vermelho pelo árbitro. Já o tribunal absolveu o lateral do Fluminense e puniu o atacante do Flamengo. Contudo, diferentemente das outras decisões, essa foi por maioria e não unanimidade.