Um jornalista torcedor declarado do Atlético-MG fez uma piada no Twitter nesta sexta-feira (3) que revoltou torcedores do Flamengo. A resposta foi imediata. A postagem, já apagada, foi inundada de comentários cobrando respeito e pedindo ação legal do Clube contra o profissional.
Igor Assunção, que se apresenta nas redes sociais como repórter de esportes da rádio FM 98, ironizou a morte dos dez meninos no incêndio do CT George Helal ao comentar entrevista do ex-atleticano Diego Costa ao canal do Pilhado no You Tube. Na entrevista, Costa disse que as instalações do CT do Atlético não são nível Europa. E que tudo não passa de marketing.
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Na postagem, Assunção achou por bem incluir o incêndio do Ninho do Urubu, que nem ao menos foi citado no comentário de Diego Costa. Veja um print da postagem.
Igor Assunção escreveu: “Se o chuveiro da Cidade do Galo é ruim, imagina se tivesse que dormir em container. Postei e saí correndo.”
Torcedores do Flamengo reagiram imediatamente
A resposta ao post agora deletado foi imediata. Diversos torcedores do Flamengo comentaram na postagem pedindo respeito à memória das vítimas e às famílias. Muitos torcedores marcaram o Vice Presidente Jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, pedindo ação legal do clube.
Os torcedores do Flamengo marcaram também a Rádio FM 98, pedindo providências sobre a conduta do profissional. Em uma postagem posterior, também já apagada, Igor Assunção tentou se defender, dizendo que o tuite original não se referia ao Flamengo. Veja.
Tragédia do Ninho é constantemente usada como provocação
Postagens usando a tragédia do Ninho do Urubu para provocar o Flamengo e seus torcedores são comuns. O Flamengo já tomou medidas legais no passado em casos de maior repercussão.
Em 8 de fevereiro de 2019, 10 atletas das divisões de base do clube morreram em incêndio no alojamento provisório no centro de treinamento do Flamengo. Após quase dois anos de investigação, o Ministério Público do Rio de Janeiro ofereceu denúncia contra 11 pessoas no caso.
O Flamengo já pagou indenizações à 25 das 26 famílias de jovens mortos ou feridos. Apenas a família de Christian Esmério ainda luta na justiça para receber um valor acima do que o clube ofereceu.