A rivalidade ficou em campo. O empresário John Textor, investidor do Botafogo, conversou com o presidente Rodolfo Landim, do Flamengo a criação de uma nova liga no futebol brasileiro. Segundo o jornalista, o americano deseja participar do projeto. As informações são do blog do Rodrigo Mattos, do “UOL”, nesta sexta-feira (25).
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De acordo a reportagem, 12 clubes grandes das Séries A e B se reuniram para retomar o projeto de Liga para o Brasileiro. A reunião ocorreu em São Paulo. Mas ao contrário de outros encontros, agora os presidentes conversaram sobre fazer concessões financeiras, o que era um entrave.
O jornalista afirma ainda que a reunião teve a presenta de dirigentes Flamengo, Vasco, Fluminense, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Red Bull Bragantino, Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio e Internacional.
Entretanto, o Botafogo alegou que não poderia participar. Mas acenou positivamente à sua entrada e john Textor conversou diretamente com Rodolfo Landim. Segundo Rodrigo, os dois mandatários trataram do assunto.
A publicação diz também que a reunião foi organizada pela Codajas Sports Kapital. A empresa tem contrato com seis times (Flamengo e os cinco paulistas) para desenvolver o projeto da Liga.
Flamengo é um dos líderes da liga que tiraria poderes da CBF
A criação de uma liga entre os clubes do futebol brasileiro pode revolucionar o esporte no Brasil. Uma das insatisfações dos dirigentes é quanto aos desmandos Confederação Brasileira de Futebol, a CBF. Em junho de 2021, o jornal Folha de São Paulo revelou detalhes das motivações.
De acordo com a publicação, os clubes da Série A e B do Brasil estão insatisfeitos com a exclusividade esportiva da CBF. Principalmente quanto ao calendário de competições, que tira jogadores durante convocações. O texto afirmava ainda que a inspiração dos clubes brasileiros é a Premier League. A mais rentável liga de futebol do mundo.
Entretanto, o Brasil já experimentou um projeto parecido, em 1987. A famosa Copa União, conquistada pelo Flamengo, virou imbróglio após a entrada da CBF no meio do torneio e rasgando o regulamento. À época, a entidade não tinha dinheiro para organizar a competição.
Contudo, desta vez é o inverso: a principal articulação passa pela saúde financeira dos times. A insatisfação dos clubes da Série A e B passa diretamente sobre a lucratividade da entidade. Enquanto as equipes seguem uma escalada de endividamento, a confederação lucra a cada nova temporada.
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