A 54ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro determinou na quarta-feira (7) que o Fluminense pague R$ 12.597.167,82 ao zagueiro Henrique dentro de 48 horas. O valor é referente à dívida que o clube tem com o jogador. O prazo começa a contar após o clube ser oficialmente notificado. Mas cabe recurso. O defensor foi contratado pelo tricolor em 2016. À época, o atleta recusou acordo com o Flamengo e acabou acertando com a equipe das Laranjeiras.
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Henrique ganhou a ação na Justiça no valor de R$ 9.126.399,97. Mas com juros e correções, a quantia aumentou mais de R$ 3 milhões. Após receber a notificação, o Fluminense terá que pagar ou indicar bens para penhora. No entanto, os advogados do jogador podem recusar e exigir penhora das contas do clube. O caso é mais comum em ações deste tipo.
Atualmente no Coritiba, Henrique fez parte das polêmicas dispensas por WhatsApp que viraram ações contra o clube na Justiça. Faltando um ano para o fim do seu vínculo, o zagueiro teve o contrato encerrado pelo aplicativo. Contudo, o atleta moveu um processo pedindo a rescisão contratual e cobrando os salários a que teria direito até o fim do vínculo. Além disso, ajuizou também remunerações atrasadas como FGTS, férias, verbas rescisórias e premiação do título da Primeira Liga.
Relembre a polêmica chegada de Henrique ao Fluminense
Em dezembro de 2015, um ano após sua ida para a Itália sem sucesso na Napoli, Henrique chegou ao Fluminense. Mas à época o caso gerou polêmica porque o zagueiro recusou o Flamengo antes de acertar com o rival. De acordo com a imprensa, o jogador tinha um acordo verbal com a direção rubro-negra. Entretanto, teria desfeito o trato e acabou indo para as Laranjeiras.
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Buscando alternativas para reduzir os seus gastos, em dezembro de 2017, Henrique foi dispensado pelo Fluminense junto de outros sete jogadores. Mas até mesmo o técnico Abel Braga foi contra e acabou gerando problemas internos no clube.