O Flamengo fechou contrato milionário com a socios.com para a venda de Fan Token. De acordo com o Uol, os valores envolvidas são de US$ 28,5 milhões (R$ 151 milhões) e com um pagamento garantido. Entretanto, a negociação ainda precisa da aprovação no Conselho Deliberativo. A duração seria de quatro anos e meio. A informação foi confirmada inicialmente na coluna do jornalista Rodrigo Mattos, nesta quinta-feira (9).
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A gerência será da socios.com, assim como a negociação dos Fan Token. Os ativos digitais podem se tornar mais populares, subindo de cotação, conforme o volume negociado. A empresa já tem acordos com outros times brasileiros, como Corinthians e Atlético-MG. No exterior, o acerto acontece com equipes da NBA, PSG, Barcelona e outros.
De acordo com Rodrigo Mattos, o Fan Token do Flamengo deve ser vendido por US$ 2,00. O valor é o mesmo empregado aos demais clubes do Brasil. Mas o Rubro-Negro já teria direito a US$ 13,5 milhões de mínimo de receita para os quatro anos e meio. Isso daria em torno de US$ 3 milhões por ano (R$ 16 milhões).
Contudo, ainda serão integrados ao acordo o licenciamento da marca do Flamengo, publicidade e exposição nos uniformes de modalidades do clube. Deste modo, o total garantido seria de US$ 28,5 milhões (R$ 151 milhões).
A aprovação final do contrato vai depender da votação em assembleia do Conselho Deliberativo, prevista para os próximos dias. Caso o contrato seja aprovado, o Flamengo já receberá a primeira parcela prevista no acordo 10 dias após a votação, em torno de R$ 17 milhões.
Como funciona o Fan Token do Flamengo?
Os Fan Tokens envolvem serviços e conteúdos exclusivos do Flamengo. Eles são considerados ativos digitais, conhecidos como Utility Tokens. Conforme há um aumento nos engajamentos, o chamado ecossistema se valoriza, ajudando na potencialização e a futuro aumento de valor do token.
A oferta inicial dos Fan Tokens é realizada através de um app. Mas o Rubro-Negro ainda não foi informou como será a sua estratégia de atuação neste novo mercado que vem crescendo.
Através de uma plataforma internacional, o chamado token Chiliz (CHZ), a intermediação no Brasil vem ocorrendo em parceria com a Socio.com e os clubes. Entretanto, apenas os que possuem os tokens podem ter acesso aos serviços das equipes.