O Mister quer voltar. Jorge Jesus deu prazo ao Flamengo até o próximo dia 20 para receber uma proposta e acertar um retorno ao comando técnico da equipe. Por sua vez, a diretoria rubro-negra já declarou apoio ao atual técnico, Paulo Sousa.
Um dos ex-presidentes do Flamengo se uniu à campanha que parte da torcida faz por uma volta do técnico multicampeão de 2019. Kleber Leite, que comandou o clube de 1995 a 1998 e foi vice-presidente de futebol entre 2005 e 2009, publicou carta pedindo à atual Diretoria que considere uma mudança no comando da equipe.
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Kleber escreveu: “A matéria publicada pelo brilhante jornalista Renato Maurício Prado, a meu conceito, ajudou e, muito, o torcedor do Flamengo a enxergar a alma do nosso doce Portuga e a entender o nosso momento.”
O ex-dirigente foi o anfitrião do encontro na noite dessa quarta-feira (04) entre Renato e Jorge Jesus, quando a entrevista foi realizada. Kleber Leite abriu a carta dizendo que JJ é Flamengo: “Definitivamente, o coração de Jorge Jesus é vermelho e preto. Já teve ele convites de clubes brasileiros e não aceitou. Se tem vontade de voltar a dirigir o Flamengo algum dia? Óbvio!”
Em seguida, o presidente que trouxe Romário e Edmundo para o Mais Querido não poupou críticas a Paulo Sousa: “Mesmo vencendo, tem sido um sofrimento ver o Flamengo jogar. A verdade é que não houve uma sintonia fina entre treinador e jogadores. O que temos visto nos jogos faz disso verdade irrefutável. Não há de nossa parte a intenção de fazer campanha contra quem quer que seja. Aqui, tentamos apenas transmitir, com absoluta sinceridade, o que vemos nos jogos. E, pelo que se lê nos comentários, o que concluí, não difere da opinião da esmagadora maioria dos companheiros do blog.”
Para terminar, Kleber Leite garante que não foi a intenção de Jorge Jesus colocar pressão na direção do Flamengo: “Outro ponto que precisa ficar bem claro, pois pode haver alguém imaginando que, quando é tornado público que Jorge Jesus tem uma data limite para dar um novo rumo à sua vida profissional, haja a intenção de encostar os dirigentes do Flamengo na parede. Nada disso! Como qualquer ser humano que depende do seu trabalho, há um limite, também, para se esperar o emprego que o coração pede. Nada além disso!”
Na última parte da postagem, Kleber volta a fazer um pedido aos dirigentes: “Enfim, como rubro-negro torço, sem nenhuma intenção em interferir, para que nossos dirigentes tenham sensibilidade em decidir, atentos ao momento único que pode definir o destino, feliz ou não, do nosso futebol.”