A boa atuação do Flamengo contra o São Paulo refletiu sobre a seleção do campeonato. Em votação popular no perfil do Brasileirão, a Nação deu mais um exemplo de superioridade e elegeu todos os candidatos rubro-negros. Ao todo, o Mais Querido teve quatro eleitos para os 11 melhores da rodada.
Autor do segundo gol rubro-negro, Isla foi eleito o melhor lateral-direito da segunda rodada do Brasileirão. “Craque do jogo” contra o São Paulo, João Gomes foi o mais votado para melhor volante, inclusive com 83,5% — a melhor porcentagem entre todas as votações.
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Para fechar a seleção, o Flamengo emplacou uma dupla de ídolos: Arrasca e Gabi. O uruguaio liderou com folga a votação, com 63,5%. Enquanto o camisa 9 teve uma disputa acirrada com Róger Guedes, mas venceu com 44,3% contra 40,8%.
Para liderar essa seleção, Paulo Sousa foi o nome escolhido com 51,9%. Sendo assim, segundo o voto popular, os melhores da segunda rodada foram Cássio; Isla, Natan, Igor Maidana e Lucas Piton; João Gomes, Arrascaeta e D’Alessandro; Gabigol, Róger Guedes e Erison.
Paulo Sousa rasgou elogios na coletiva
Paulo Sousa elogiou Maurício Isla após a vitória do Flamengo por 3 a 1 sobre o São Paulo, neste domingo (17), pelo Brasileirão, no Maracanã. De acordo com o técnico, o chileno entrou no segundo tempo por conta da necessidade de melhorar o lado ofensivo pelo setor e sua capacidade de construção.
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Embora não sendo muito aproveitado, surpreendeu aos torcedores do Flamengo a entrada de Isla no segundo tempo. No entanto, o lateral acabou fazendo grande jogada e marcando o segundo gol. Mas para Paulo Sousa, foi proposital a ideia de utilizá-lo pelo que chamou de “complexidade da partida”:
“Na altura utilizamos o Isla pela necessidade que tínhamos de zagueiros. É um lateral com capacidade de construção. Que defende em profundidade e, dentro das dificuldades, vimos o Isla como opção. Mas depois fomos corrigindo e estamos tomando outras decisões. Como acontece com o Arão nessa posição”, explicou.
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Um dos destaques do Flamengo na partida foi a pressão alta. Para Paulo Sousa, a escolha de Isla passou também pela necessidade de manter esse padrão na marcação. Assim, disse o treinador, a equipe toda pôde ajustar sua ideia:
“A ideia da pressão alta sempre existiu, algumas vezes bem interpretada, boa intensidade e capacidade de roubo. Já tivemos opções em quase todos os jogos de fazer a pressão alta, roubarmos e termos situações de finalização. Como tivemos várias hoje”, ressaltou Paulo Sousa.