Torcida e imprensa não podem recomeçar as comparações entre os trabalhos de Renato Gaúcho e Jorge Jesus. Essa é a opinião da comentarista Renata Mendonça. No programa “Redação Sportv”, dos canais Globo, a jornalista afirmou que é preciso ter calma com a chegada do novo treinador e seu estilo. Mas alertou que o futebol de 2019 não voltará e Portaluppi terá sua própria identidade.
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De acordo com Renata, o Flamengo precisa aprender a viver sem a sombra do trabalho feito há dois anos. Segundo ele, essas comparações e cobranças têm sido prejudiciais ao time desde a sua saída:
“Tem que ter muita calma, principalmente nas comparações com o Jorge Jesus. Foi um dos melhores trabalhos, encantou, mas o time precisa andar. O Flamengo precisa aprender a viver independente do Jorge Jesus”, disse Renata Mendonça.
Em seguida, a jornalista destacou que Renato Gaúcho dará sua própria identidade à equipe. Mas, como ela afirma, não necessariamente com a cara de 2019:
“É lógico que é uma referência, foi um futebol lindo, mas o futebol do Renato será com o estilo dele”, explicou.
Renata Mendonça diz que Arão como volante ajudou ao Flamengo ter mais controle da partida contra o Bahia
Ao comentar a principal mudança de Renato Gaúcho no Flamengo até agora, o retorno de Willian Arão para o meio campo, Renata Mendonça disse que a equipe precisava disso. Para a comentarista, o Rubro-Negro sentiu falta da saída de bola e controle de jogo dele contra o Defensa y Justicia, pela Copa Libertadores:
“Contra o Defensa, o Flamengo sofreu com a saída de bola por conta disso, não tinha Arão e Diego. Com os dois, tem mais qualidade. Muitas vezes, o Flamengo fez uma saída com quatro jogadores. Eu não sou contra o Arão na zaga. Eu acho que os problemas defensivos com o Ceni não era culpa do Arão, era culpa do todo. O Arão trazia qualidade na saída de bola e ele é um excelente volante”, finalizou.
O próximo duelo do Flamengo será contra o Defensa y Justicia, na quarta-feira, pelo jogo de volta da Copa Libertadores. A partida começa às 21h30, no Mané Garrincha, em Brasília.
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