Titular do Flamengo nas duas primeiras rodadas do Campeonato Carioca, o atacante Thiaguinho não deve permanecer no clube para o restante da temporada.
De acordo com o jornalista Venê Casagrande, do jornal O Dia, Thiago Fernandes voltará a treinar com a equipe sub-20. Enquanto isso, seu empresário tentará encaixá-lo em outra equipe. Por não fazer parte dos planos do técnico Paulo Sousa, o nome do jovem foi ventilado no Náutico, seu ex-clube, mas a equipe pernambucana que atualmente figura na Série B do Campeonato Brasileiro negou o interesse.
“Em nenhum momento foi falado o nome do Thiago essa temporada“, resumiu o executivo do Timbu, Ari Barros, ao Folha PE. Vale lembrar que no início do ano, Fernandes foi oferecido ao Juventude, que também não manifestou desejo de contar com o atleta.
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Flamengo fez grande investimento em Thiaguinho há três anos
Thiaguinho foi do auge à decepção em 11 meses de futebol. Após ser o grande destaque da Série C, o atleta em dezembro de 2019 foi comprado pelo Flamengo junto ao Náutico na quantia de R$ 7 milhões. Porém, teve dificuldades de encantar o ex-técnico do sub-20, Maurício de Souza.
Sendo assim, a diretoria rubro-negra decidiu emprestar o ponta ao Náutico, no entanto seu retorno ao Timbu não foi como todos esperavam. Thiago foi flagrado em uma festa no mês de setembro de 2020, em meio à pandemia, sem respeitar o distanciamento social e sem uso de equipamentos de proteção. Ou seja, criou uma crise sem precedentes na equipe do Recife.
Para não infectar companheiros caso estivesse contaminado com a Covid-19, o clube pernambucano decidiu afastá-lo das atividades. Com a bola no pé, o jogador foi um dos jogadores que desperdiçaram pênaltis contra o Santa Cruz, na semifinal do Estadual de 2020, em que o Nautico foi eliminado.
Pela Série B, chegou a entrar em 12 dos 18 jogos que o Náutico fez – sendo titular em apenas quatro deles. Sua média é de 39 minutos por jogo. Na sua volta ao clube de origem, Thiago disputou 16 partidas, marcando um gol e dando duas assistências. Voltou ao Flamengo sob o comando de Rogério Ceni, mas seguiu sem ter oportunidades.