Saída de Rueda do Flamengo não foi digerida até os dias atuais dentro do clube
O mundo do futebol coloca novamente o técnico Reinaldo Rueda contra as paredes. Após ter deixado o Flamengo de forma repentina para assumir a seleção chilena, o colombiano está muito próximo de repetir o feito e aceitar o convite para treinar o seu país. E isso, gerou uma grande insatisfação com os chilenos.
Na última segunda-feira, 28, o presidente da ANFP, Pablo Milad, demonstrou irritação com Rueda e estipulou um prazo para que o técnico decida onde vai trabalhar em 2021: Chile ou Colômbia.
“Nós temos um prazo estipulado para definir a situação de Rueda. Vamos marcar uma hora para resolver se ele fica ou continua. A data limite é dia 31 de dezembro”.
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Na virada do ano de 2017 para 2018, a situação era idêntica. Rueda chegou ao Flamengo no segundo semestre, e classificou o clube para a fase de grupos da Libertadores do ano seguinte, também atingindo os vice campeonatos da Copa do Brasil e da Sul-Americana. A expectativa era de que o trabalho evoluísse em 2018, no entanto, o comandante recebeu uma oferta do Chile e não comunicou ninguém da diretoria rubro-negra.
Antes de Rueda oficializar sua saída, Eduardo Bandeira de Mello e Rodrigo Caetano, bancavam sua permanência, e ficaram sabendo das negociações entre técnico e seleção apenas através da imprensa. Porém, dias depois veio a confirmação.
Em entrevista na Russia, horas antes da abertura da Copa do Mundo de 2018, Rueda explicou sua saída do Brasil: ”Foi muito difícil. De todas as formas, a oferta de um projeto de quatro anos me fez pensar muito. Não tanto pela parte econômica, mas o projeto esportivo. Saber que no Flamengo sempre é altíssima exigência, o Flamengo tem eleições neste ano. Certas situações me fizeram pensar num projeto mais estável”.
Perguntado sobre uma possível volta ao Fla no futuro, o treinador despistou: ”Eu acho que, para todo técnico no mundo, é uma honra trabalhar no Brasil. E no caso do Flamengo é algo que te contagia, que dá muito orgulho”.