Se no campo o Flamengo vive momento de crise de desempenho e resultados, fora dele a situação não é muito melhor. O ambiente político do clube vem se deteriorando há tempos. No mais recente capítulo, dois nomes de peso decidiram deixar o Conselho do Futebol.
Luiz Eduardo Baptista e Dekko Roisman, aliados de longa data do Presidente Rodolfo Landim, anunciaram suas saídas do polêmico conselhinho. Formado em 2019, o grupo de cinco pessoas era responsável por analisar e deliberar sobre questões estratégicas do futebol rubro-negro. Com os recentes maus resultados, as críticas à atuação do grupo aumentaram
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Antes de Dekko e Bap, Fábio Palmer havia saído em 15 de junho, alegando que sua presença não estava mais contribuindo para o futebol do Flamengo. Bap e Dekko não apresentaram justificativas para a saída.
Com as três saídas, o Conselho agora se resume a Marcos Braz e Diogo Lemos. Há a expectativa de que novos membros sejam indicados para suprir as ausências. A informação das saídas de Bap e Dekko foi dada originalmente pelo GE.globo.
Saídas são sintoma de racha no grupo que governa o Flamengo desde 2019
A jornalista Isabelle Costa expandiu o assunto e revelou que as saídas de Bap e Dekko representam muito dentro da política do Flamengo. Principalmente no caso de Bap, a decisão estaria ligada às eleições presidenciais de 2024. Bap quer ser candidato.
O problema, segundo Isabelle, é que o atual Presidente, Rodolfo Landim, já teria declarado apoio ao atual Vice Presidente Geral, Rodrigo Dunshee de Abranches. A saída de Bap do conselhinho pode significar um rompimento do atual Presidente do Conselho de Administração com o mandatário.