Uma notícia surpreendeu a torcida do Flamengo na manhã desta terça-feira (29). De acordo com o GE, a relação entre Diego Alves, o técnico Paulo Sousa e o preparador de goleiros Paulo Grilo não é das melhores.
Após a nova comissão rubro-negra identificar durante a pré-temporada a necessidade de trazer um novo goleiro para revezar com Hugo Souza, o clima entre as partes não ficou o dos melhores. Inclusive, um conflito ocorreu para piorar ainda mais a situação. Ainda segundo a publicação, Diego Alves que só atuou em dois jogos do Flamengo na temporada, segue fora dos planos do novo mister português.
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Na última vez que foi preterido, Diego Alves viveu polêmica com Dorival no Flamengo
O ano era 2018. Na ocasião, vazou para a imprensa que Alves teria sido poupado por Dorival para o duelo contra o Paraná Clube por estar voltando de lesão. No entanto, o goleiro não teria aprovado a decisão do então treinador e se negou a embarcar com a delegação para solo paranaense.
“Não foi durante o treino. Eu chamei o Diego e falei que não ia jogar, já que estava voltando de lesão e tinha ficado uns quatro ou cinco jogos fora da equipe. Ele tinha ficado em tratamento e só fez o treinamento na sexta. Iríamos viajar para Curitiba para jogar no sábado.
Aí comuniquei que não iria atuar, mas ele entendeu que voltaria como titular. Como o time estava indo bem e tinha conseguido quatro vitórias em sequências e o César não tinha levado gol, eu achei que fosse um risco desnecessário. Basicamente foi isso, mas respeito muito o Diego e tenho ele como um dos melhores goleiros do futebol brasileiro. Não tem nada demais essa situação”, disse Dorival em entrevista ao Flow Podcast.
Diego Alves nega versão
Em janeiro de 2019, Rodolfo Landim assumiu o Flamengo e colocou Marcos Braz como vice de futebol. O dirigente conversou com Diego Alves e convenceu o atleta a permanecer na Gávea, já que Dorival teria deixado o cargo para dar lugar a Abel Braga.
Na coletiva de reapresentação, Diego Alves negou todas as informações que foram vazadas meses anteriores.
“Em nenhum momento quero a titularidade assegurada. Na Europa sempre teve revezamento. Em três meses falaram inverdades, denegriram minha carreira, atingiram minha família. Tudo foi muito mal gerido. Ao contrário da diretoria passada, as pessoas hoje aqui tratam os assuntos de frente. Jogar no Flamengo é uma grande pressão. Polêmicas e críticas fazem parte. Sei lidar com isso”, se defendeu o goleiro.