Reserva no histórico Flamengo de Jorge Jesus em 2019, o atacante colombiano Orlando Berrío está livre no mercado após passagem pelo Al Khor, dos Emirados Árabes. Sendo assim, o nome do atleta está sendo oferecido por empresários a diversos clubes na América do Sul, e um deles é o Cruzeiro.
De acordo com o jornal O Dia, a Raposa avalia sua contratação e estuda realizar uma proposta com um salário mensal de 10 mil dólares (R$ 51 mil, pela cotação atual) e cláusulas de produtividade. Por uma lesão no músculo adutor da coxa direita, ainda durante a pré-temporada nos Emirados, o jogador deixou o Al Khor sem sequer entrar nos gramados.
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Berrío foi negociado pelo Flamengo em julho de 2020, já que não fazia mais parte dos planos da comissão técnica. Na época, o Fla liberou o atacante apostando no sucesso do colombiano em seu novo desafio para lucrar em 40% com uma futura venda. No entanto, essa expectativa não se concretizou e o atleta tem o desejo de retornar ao futebol brasileiro.
Passagem de Berrío pelo Flamengo
Berrío possui 82 jogos e fez sete gols pelo clube da Gávea, onde conquistou títulos como o Brasileiro, Carioca (duas vezes), Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana e Libertadores.
Graças ao título continental, Berrío disputou o Mundial de Clubes pelo Flamengo e chegou a entrar na decisão contra o Liverpool, faltando dois minutos para o fim do segundo tempo da prorrogação. No momento, o Rubro-Negro perdia por 1 a 0, e o colombiano substituiu Willian Arão, mas não ajudou o clube a chegar ao empate.
Apesar de nunca conseguir engatar uma sequência como titular, viveu em 2017 seu melhor momento com a camisa rubro-negra. Comandado por Reinaldo Rueda, o atacante conseguiu figurar entre os 11 iniciais durante partidas decisivas, colocando no banco até o meia Everton Ribeiro.
Na semifinal da Copa do Brasil, Berrío chegou no seu auge com a camisa do clube. Após drible em Victor Luís, o colombiano cruzou para a área e Diego marcou, colocando o Flamengo na final da competição nacional.
Na época, Berrío arrancou elogios até do então técnico do Botafogo, Jair Ventura: ”Foi doloroso para a torcida e para a gente. Foi uma eliminação em uma mágica. Perguntaram para o Rodinei e ele disse que nunca viu o Berrío fazer aquele drible em um ano”.